Plenário de militantes
Concelhia do P.S. Almeida
António Roque Reis Anselmo, Presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia do PS-Almeida, convoca todos os camaradas para um Plenário de Militantes, na Junta de Freguesia de Vilar Formoso, dia 07 de Junho de 2010, Segunda-feira, pelas 21 Horas, com a presença do Presidente da Federação Distrital do PS Guarda, Deputado da Assembleia República, José Albano e o camarada António Maximino da Concelhia de Seia, para se debaterem assuntos relacionados com a Educação.
Vilar Formoso,2 de Junho de 2010
Mentes abertas, Vamos dialogar, Vamos intervir.
De CAMARADA a 6 de Junho de 2010 às 15:25
O património Português foi presenteado por 42 anos de Oliveira Salazar, e, pelo menos com 25 anos de Cavaco Silva. São 67 anos de património destas duas figuras. Olhemos para o estado do país!
Neste último mandato presidencial, Cavaco, ultraconservador, viu passar-lhe à frente do nariz, contra a sua vontade, duas matérias fracturantes -lei da interrupção voluntária da gravidez e lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, sem falar da revisão do Estatuto Político-Administrativo da região autónoma dos Açores- que foi obrigado a promulgar. Temos um Presidente da Républica que nem sim nem não, tendo apenas dado péssima imagem desta figura da nação!
Que esperará Cavaco para, por exemplo, assumir um papel na revisão do sistema eleitoral? Para a reformulação do mapa administrativo Português, com uma redução drástica do número de Câmaras Municipais e Juntas de Freguesias? A regionalização está aí, e, mesmo que ninguém saiba os seus moldes, toda a gente conhece o chavão gasto da necessidade de combater o centralismo Lisboeta.
temos 308 câmaras municipais, 4251 juntas de freguesia, dívidas das autarquias superiores a 7 mil milhões de euros, despesas que ultrapassam a capacidade de pagamento em 30%, 51% não cumprem os prazos exigidos, a dependência de empréstimos altíssima, custos com pessoal crescentes e empresas municipais albergando administradores a mais (2 mil). Não estará à vista de todos o caminho que aí vem?
Quase sempre o silêncio usado por Cavaco é mais revelador do que lhe vai na alma do que quando fala. Preocupado? Preocupados andamos todos nós!
Lembremo-nos que o Dr. Oliveira Salazar, em nome da integridade da Pátria, resolveu meter Portugal numa guerra em três frentes (Guiné, Angola e Moçambique), que Portugal não podia ganhar. Não havia meios para sustentar milhares de homens em campanha a uma distância proibitiva nem maneira de os formar a tempo, não havia dinheiro suficiente para um esforço tão longo e indefinido e o mundo inteiro estava contra nós, mesmo os naturais aliados, a ONU e a NATO. Como era de esperar, veio o desastre!
A seguir veio a loucura do PREC. Os teóricos diziam que, com a ajuda do MFA , do partido comunista de Álvaro Cunhal e de outro país falido como era a URSS, iriamos sair de uma sociedade atrasada. Quando acabou a "festa" não sobrava um tostão e veio o FMI para pôr ordem na casa.
O país normalizou e chega outro mito. Entusiasmado, Cavaco Silva propagou que Portugal seria um "bom aluno" da Europa e os Portugueses viveriam como Europeus, com um óptimo estado-provid~encia e altos salários. Mais, a pátria voltaria a ocupar a posição de importância e de pretígio que sempre merecera. Tudo o que foi feito, não se fundando numa economia forte e numa boa solvência financeira, ficou evidente o delírio. Tudo não passava do efeito frágil de uma situação internacional e dos milhões de Bruxelas!
Depois disto, entrará Portugal numa bancarrota? Estaremos condenados a sermos um País engravatado todo o ano e a assoar-nos à gravata por engano?
Sócrates, o "Animal Selvagem", não desiste do seu projecto para o país. Sócrates é culpado de quê? Naturalmente que a opinião pública se mostre descontente com o programa de austeridade, que como sempre se cobra ao governo da hora, mesmo que este também seja vítima da crise. Assistimos à irresponsabilidade dos "partidos do protesto" à direita e à esquerda e da generalidade da impensa, que nestas ocasiões mandam a imparcialidade ás urtigas e dão largas às suas preferências.
O principal problema é o défice sim, mas o défice de competitividade da nossa economia que gera um enorme défice comercial. Eu sou um, que não compreende, nem nunca compreenderei como melhorar a competitividade externa, sem investir em melhores infraestruturas.
Para já, as novas medidas de austeridade, destinadas a fazer baixar o défice orçamental, ainda me parecem muito longe de serem exigentes!
Saudações Socialistas
De Joaquim Lopes a 8 de Junho de 2010 às 23:46
Então e notícias do plenário? Não há?
De Anónimo a 30 de Junho de 2010 às 14:37
Plenário de militantes - conclusões, não há ?.
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